Friday, February 17, 2006

 

Ordem de Cristo


(1:Convento de Cristo, Tomar)
(2:Cruz da Ordem de Cristo)

Nos séculos XII e XIII, a Ordem dos Cavaleiros Templários ajudou os portugueses nas batalhas contra os Mouros "infiéis". Em troca recebeu extensas terras e poder político. Os castelos, igrejas e povoados prosperam sob a sua protecção. Em 1314, o Papa Clemente V foi forçado a suprimir esta rica e poderosa ordem, mas D. Dinis transformou-a na Ordem de Cristo, que herdou as propriedades e previlégios dos Templários.


Os ideais da expansão cristã reacenderam-se no século XV quando o seu Grão-Mestre, Infante D. Henrique, investiu os rendimentos da Ordem na exploração marítima.

A Ordem de Cristo é uma ordem religiosa que não possui graus, templos, ritos, insígnias ou passes.

Não precisa reunir-se, e os seus cavaleiros, conhecem-se sem saber uns dos outros, falam uns com os outros sem o que propriamente se chama linguagem. Costuma-se dizer, porém, que quando se é escudeiro dela não se está ainda nela; quando se é mestre dela já não se lhe pertence.


A entrada para a Ordem de Cristo não se processa por nenhuma iniciação, ou, pelo menos, por nenhuma iniciação que possa ser descrita em palavras. Não se entra para ela por querer ou por ser chamado; nisto esta conforma-se com a fórmula dos mestres: «Quando o discípulo está pronto, o Mestre está pronto também.» E é na palavra «pronto» que está o sentido vário, conforme as ordens e as regras.

Os cavaleiros da ordem de cristo - chamemos-lhes assim - não dependem de ninguém, não obedecem a ninguém, não precisam de ninguém, nem da Fraternidade de que dependem, de que obedecem. Os cavaleiros são entre si iguais naquilo que os torna cavaleiros; entre eles não há diferenças. Eles estão ligados uns aos outros pelo simples laço de serem tais, e assim são irmãos, não são sócios nem associados. São irmãos, digamos assim.

Na Ordem de Cristo não há juramento nem obrigação. A Ordem de Cristo é descendente da ordem dos templários.
Pessoas associadas à Ordem de Cristo: Infante D. Henrique; Vasco da Gama; Dom Guilherme de São José António de Aranha; Fernão Mascarenhas; Pedro Álvares Cabral.
Convento de Cristo .



O Convento da Ordem de Cristo e Castelo dos Templários: Em Tomar, formam um conjunto único no seu género: O Castelo foi fundado em 1160 por Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários em Portugal, e dentro das suas muralhas viveram as primeiras gentes de Tomar. O Convento é constituído por sete claustros e outros edifícios, contém no seu interior notáveis obras de arquitectura. O edifício mais antigo do Convento é a Charola, datada do século XII.



Bibliografia:www.wikipédia.org, www.google.com

 

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Thursday, February 09, 2006

 

Apolo


(1.Estátua de Apolo (2.apolo)
Busto de Apolo)



APOLO

Apolo é um deus que pertence á segunda geração dos Olímpicos, filho de Zeus e de Latona e irmão da deusa Artemis.
Apolo nasceu na ilha Ortígia.

O deus fixou a ilha no centro do mundo grego e deu-lhe o nome de Delos.
Em Delfos, Apolo matou com as suas flechas um dragão chamado Píton, ou então Delfine, encarregado de proteger um velho oráculo de Témis, mas que se entregava a toda a espécie de depredações no país, sujando a água das nascentes e dos rios, assaltando os rebanhos e os cidadãos, devastando a fértil planície de Crissa e assustando as ninfas.
Apolo livrou o país da presença do monstro, mas, em recordação do seu feito ( ou talvez para acalmar a cólera do monstro após a sua morte ), instituiu em sua honra jogos fúnebres, que se chamaram Jogos Píticos, celebrados em Delfos. Apoderou-se depois do oráculo de Témis e consagrou no santuário uma trípode.

A trípode é um dos símbolos de Apolo, e é sentado sobre a trípode que Pitonisa profere os seus oráculos. Os habitantes de Delfos celebraram a vitória do deus e a tomada do santuário por meio de cânticos de triunfo. Eles cantaram pela 1ª vez o Péan que é, na sua essência, um hino em honra de Apolo.

Conta-se que mais tarde, o deus teve ainda de defender o seu oráculo, desta vez contra Héracles.


Apolo era representado como um deus muito belo, de elevada estatura, notável pelos seus longos cabelos negros, de reflexos azulados, como as pétalas da violeta. Também teve numerosos amores, com ninfas e com mortais. Foi assim que ele amou a ninfa Dafne, a filha do deus-rio Peneu, na Tessália.

Este amor fora-lhe inspirado pelo rancor de Eros, irritado com a troça de Apolo que escarnecera dele por se exercitar com o arco (este era na verdade, a arma por excelência de Apolo ). A ninfa não correspondeu aos seus desejos.

Fugiu para a montanha e, como o deus a perseguisse, no momento em que estava prestes a ser alcançada, dirigiu uma súplica a seu pai, para que este a metamorfoseasse e lhe permitisse assim escapar ao abraço do deus. O pai anuiu ao pedido da filha e transformou-a em loureiro (em grego: dafne ), a árvore consagrada a Apolo.


Com a ninfa Cirene foi mais feliz e dela nasceu o semideus Aristeu. Com as musas, cujo culto se ligava ao seu, teve igualmente aventuras: de Talia, atribuiu-se-lhe a paternidade dos Coribantes, que eram divindades que integravam o cortejo de Dionisio. De Urânia ele terá gerado Lino e Orfeu, que outros atribuem a Eagro e à musa Calíope.


Uma das suas aventuras, das mais célebres, é a que se refere ao nascimento de Asclépio, na qual foi vitima da infidelidade de Corónis. Um infortúnio análogo aconteceu-lhe com Marpessa, a filha de Eveno. Apolo amava a jovem, mas ela foi-lhe subtraída por Idas, o filho de Afareu, num carro alado, presente de Poseídon a Idas. Este conduziu a donzela para Messena.

Aí, Idas e Apolo bateram-se mas, uma vez mais, Zeus apartou os contentores. Foi dado a Marpessa o direito de escolher um deles. Decidiu-se pelo mortal receando, diz-se, ser abandonada na sua velhice caso desposasse Apolo.

Com Cassandra, a filha de Príamo, o seu amor não teve melhor sorte. Apolo amava Cassandra e, para a seduzir, prometeu ensinar-lhe a arte da adivinhação. Cassandra recebeu as lições mas, depois de bem instruída, recusou-se-lhe. Apolo vingou-se retirando-lhe o dom de inspirar confiança nas suas profecias. E era por isso que a infeliz Cassandra se esforçava em vão por fazer as profecias certas, mas ninguém a acreditava.

Foi por esta altura que Apolo foi amado por Hécuba, mãe de Cassandra e mulher de Príamo, que lhe deu um filho, Troilo.

Também em Cólofon, na Ásia, Apolo passava por ter um filho da adivinha Manto, o adivinho Mopso, que levou a melhor sobre o adivinho grego Calcas, ou Calcante.

Na Ásia, Apolo teve ainda um filho, chamado Mileto, duma mulher que umas vezes designam de Ária e outras de Acacális ou Ácale.


Na própria Grécia, Apolo era geralmente considerado como o amante de Ftia, o epónimo da região da Tessália assim chamada, e atribuiu-se a esta união o nascimento de três filhos, Doro, Laódoco e Polípetes, mortos por Etolo. Finalmente de Reo ele gerou Ânio, que reinou sobre Delos.


Apolo não limitou os seus amores às mulheres. Amou igualmente alguns jovens.

Os mais célebres são os heróis Jacinto e Ciparisso, cujas mortes ou antes, metamorfoses, atormentaram profundamente o deus. Conta-se que por duas vezes Apolo sofreu uma provação curiosa e teve de se colocar ao serviço dos mortais, feito escravo.




Bibliografia: www.google.com
Andreia Brissos 10-b nº 2


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