Thursday, April 19, 2007

 
Napoleão Bonaparte



zzzzzNapoleão Bonaparte, nasceu em Ajaccio, Córsega, a 15 de Agosto de 1769 e faleceu em Santa Helena 5 de Maio de 1821.

zzzzzFoi o dirigente efectivo da França a partir de 1799 e foi Imperador da França a partir de 18 de Maio de 1804 até 6 de Abril de 1814 , adoptando o nome de Napoleão I, posição que voltou novamente a ocupar a partir de 20 de Março a 22 de Junho de 1815.





zzzzzAlém disso, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental.
zzzzzNapoleão nomeou muitos membros da família Bonaparte para monarcas, mas eles, em geral, não sobreviveram à sua queda.
zzzzzFoi um dos chamados "monarcas iluminados", que tentaram aplicar à política as ideias do movimento filosófico chamado Iluminismo.

zzzzzNapoleão Bonaparte tornou-se uma figura importante no cenário político mundial da época, já que esteve no poder da França durante 15 anos e nesse tempo conquistou grande parte do continente europeu.

zzzzzAfirmasse que o seu sucesso deu-se devido ao seu talento como estrategista, ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além do seu espírito de liderança.

Era Napoleónica



zzzzzA sociedade francesa estava a passar por um momento tenso com os processos revolucionários ocorridos no país, de um lado com a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as tradicionais monarquias europeias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se difundissem pelos seus reinos.


zzzzzO governo do Directório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão, que, junto com a burguesia, instituiu o consulado, primeira fase do governo de Napoleão.




zzzzzEste golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de novembro do calendário gregoriano) em 1799.


zzzzzAlega-se que Napoleão fez questão de evitar que as camadas inferiores da população subissem ao poder.

zzzzzO fim do processo revolucionário na França, com o “Golpe 18 de Brumário”, marcou o início de um novo período na história francesa, e consequentemente, da Europa: a Era Napoleónica.
O seu governo dividia-se em três partes:
· Consulado (1799-1804)
· Império (1804-1814)
· Governo dos Cem Dias (1815)
Consulado

zzzzzO governo do consulado de Napoleão foi instalado após a queda do Diretório.
zzzzzO consulado possuía características republicanas, além de ser centralizado e controlado por militares.

zzzzzNo poder Executivo, três pessoas eram responsáveis: os cônsules Roger Ducos, Emmanuel Sieyès e o próprio Napoleão.
zzzzzApesar da presença de outros dois cônsules, quem mais tinha influência, inclusive no poder Executivo era Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da República.

zzzzzForam criadas novas instituições com carácter democrático, para disfarçar o seu centralismo no poder.

zzzzzAs instituições criadas foram o Senado, Tribunal, Corpo Legislativo e o Conselho de Estado. Mas o responsável pelo comando do exército, pela política externa, pela autoria das leis, e pela nomeação dos membros da administração era o primeiro-cônsul.

zzzzzQuem estava no centro do poder na época do consulado era a burguesia (os industriais, os financistas, comerciantes), e consolidaram-se como o grupo dirigente na França.

zzzzzOs ideais "liberdade, igualdade, fraternidade" da época da Revolução Francesa foram abandonados, e através de forte censura à imprensa, e a acção violenta dos órgãos policiais, a oposição ao governo foi desmanchada.

Reforma dos sectores do governo francês


zzzzzDurante o período do consulado, uma recuperação económica, jurídica e administrativa ocorreu na França.

zzzzzNapoleão realizou diversos feitos em áreas diferentes durante este período.

Economia - o Banco da França foi criado, em 1800, controlando a emissão de moedas, reduzindo a inflação. As tarifas impostas eram proteccionistas (ou seja, com aumento de impostos para a importação de produtos estrangeiros), o resultado geral foi uma França com comércio e indústria fortalecidos, principalmente com os estímulos a produção e consumo interno.

Religião - com o objectivo de usar a religião como instrumento de poder político, Napoleão assinou um acordo, a Concordata (1801), entre a Igreja Católica e o Estado. O acordo, sob aprovação do papa, dava o direito do governo francês de confiscar as propriedades da Igreja, e em troca, o governo teria de amparar o clero. Napoleão reconhecia o catolicismo como a religião da maioria dos franceses, mas dava-se o direito de escolher bispos, que mais tarde seriam aprovados pelo papa.

Direito - o Código Napoleônico, um Código Civil, foi estabelecido em 1804, representando em grande parte interesses dos burgueses, como casamento civil (separado do religioso), respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos perante à lei. Está em vigor até o dia de hoje, embora com consideráveis alterações legislativas posteriores.


zzzzzA opinião pública foi mobilizada pelos apoiadores de Napoleão, que levou à aprovação para a implantação definitiva do governo do Império.

zzzzzNa eleição realizada em 1804, a nova fase da era napoleônica foi aprovada com quase 60% dos votos, e o regime monárquico foi reinstituído na França, e Napoleão foi indicado para ocupar o trono.

zzzzzUma festa foi realizada em 2 de Dezembro de 1804 para formalizar a coroação do agora Napoleão I na catedral de Notre-Dame.

zzzzzUm dos momentos mais marcantes da história ocorreu com um acto surpreendente, Napoleão I retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, que tinha viajado especialmente para a cerimônia, e ele mesmo se coroou, numa atitude para deixar claro que não toleraria autoridade alguma superior a dele. Logo após também coroou sua esposa, a imperatriz Josefina.

zzzzzTítulos de nobreza foram concedidos aos familiares de Napoleão, por ele mesmo.

zzzzzAlém disso, colocou-os em altos cargos públicos.
zzzzzUma nova corte com membros da elite militar, da alta burguesia e da antiga nobreza foi formada.

zzzzzPara celebrar os triunfos de seu governo, Napoleão I construiu monumentos grandiosos, como o Arco do Triunfo que, como outras grandes obras da época, por sua grandiosidade e pelo fato de criar empregos, melhorava a imagem de Napoleão perante o povo.

zzzzzO Império Francês atingiu sua extensão máxima neste período, em torno de 1812, com quase toda Europa Ocidental e grande parte da Oriental ocupadas, possuindo 150 departamentos, com 50 milhões de habitantes, quase um terço da população europeia da época.

Thursday, November 30, 2006

 
D. João IV (1604 - 1656)



D. João IV

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llllD. João IV de Portugal e II de Bragança nasceu em Vila Viçosa a 19 de Março de 1604 e morreu a 6 de Novembro de 1656, foi o vigésimo primeiro Rei de Portugal, e o primeiro da quarta dinastia.



llllJoão era filho de Teodósio II , 7.º Duque de Bragança, e da duquesa D. Ana Velasco. Foi o 8º Duque de Bragança herdando o ducado em 1630 como D. João II. Era trineto do rei Manuel I de Portugal, através de D. Catarina. Recebeu uma cuidada educação por parte de D. Diogo de Melo, que foi seu aio e lhe deu o gosto dos exercícios fisícos, da montaria e no domínio das letras, do Dr. Jerónimo Soares, que lhe ministrou conhecimentos do latim, dos autores clássicos e da teologia. Também se deu a estudos de música, recebendo lições do inglês Robert Tornar, que o duque D. Teodósio contratou para mestre da Capela Ducal de Vila Viçosa.

Teodósio II, 7º duque de Bragança

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llllFicou para a história como O Restaurador ou O Afortunado por aparentemente, uma vez caída a coroa na sua cabeça, não ter aceitado reinar, e só se decidiu após a intervenção da sua esposa.
Um dos acontecimentos mais nobres da sua vida foi a declaração de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal no dia 8 de Dezembro.


llllEm 1640,o povo e a aristocracia, descontentes com o domínio espanhol e com o reinado de Filipe IV de Espanha (III de Portugal), quiseram restaurar a plena independência.

llllD. João foi o escolhido, aceitou a responsabilidade com relutância,foi incentivado sobretudo pela sua mulher Luísa de Gusmão com quem casára a 12 de Janeiro de 1633.


D. Luísa Francisca de Gusmão

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llllLuísa Francisca de Gusmão nasceu em Sanlúcar de Barrameda a 1613 — Faleceu em Lisboa a 6 de Novembro de 1666), pelo seu casamento com D. João, veio a ser a primeira rainha de Portugal da quarta dinastia.

llllFilha dos duques de Medina-Sidónia (os senhores mais poderosos da Andaluzia),ambiciosa por natureza, apesar de espanhola orientou a política do marido na rebelião contra a Espanha.

llllD. Luísa de Gusmão incitou-o a ser coroado mesmo que fossem precisos grandes sacrifícios, segundo ela "melhor ser Rainha por um dia, do que duquesa toda a vida".

llllA 1 de Dezembro deu-se o golpe e, dia 15 de Dezembro foi coroado Rei de Portugal.

Figura relativa à coroação D. João IV como Rei de Portugal

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llllNaquele tempo as notícias viajavam por mensageiros e demoravam o seu tempo a chegar ao destino. O Duque de Bragança aguardava no Palácio de Vila Viçosa o resultado da conspiração e, segundo os documentos da época, só soube a boa-nova no dia 3.

llllMuitos mensageiros espalharam-se por todo o país, levando consigo cartas para as autoridades de cada terra se encarregarem de aclamarem o novo rei. Por todo o lado as populações explodiam de felicidade.

llllEm todo o Reino e Império aceitaram D. João IV como Rei à excepção de Ceuta que permaneceu espanhola.

llllD. João IV veio então para Lisboa, onde chegou na noite de 6 de Dezembro. Nos dias seguintes houve festejos. Enquanto se preparava a cerimonia da coroação, o rei ocupava-se a nomear embaixadores, que deveriam partir a fim de que os países estrangeiros reconhecessem a independência de Portugal, e generais, que deviam encarregar-se da defesa das fronteiras e dos portos.

Monumento comemorativo da Restauração, Lisboa

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llllIsto porque ninguém tinha dúvidas que Filipe IV ia cruzar os braços.

llllCom certeza trataria de preparar exércitos para invadir Portugal.

llllA notícia chegou a Madrid no dia 7 de Dezembro, levada por um estafeta ao serviço do governador de Badajoz. Como era de prever, os espanhóis ficaram em fúria e acusaram de traição não só o Duque de Bragança mas todos os que tinham participado. As tropas não vieram logo para Lisboa porque estavam demasiado ocupadas com a revolta da Catalunha e na Guerra dos Trinta Anos, o que deu tempo aos portugueses para se organizarem.


llllD. João IV tinha um irmão mais novo, chamado Duarte, que partira para a Alemanha quatro anos antes da Restauração.

llllEra um militar corajoso e competente que dicidira participar na Guerra dos Trinta Anos. Em 1638 visitou Portugal e, como o Duque de Bragança nessa altura estava renitente em aceitar a coroa e encabeçar um rebelião, os conspiradores pensaram escolher D. Duarte para esse efeito.

llllO projecto não se concretizou e assim aquele que poderia ter sido rei de Portugal acabou preso na Alemanha, porque o imperador era aliado de Filipe IV. Logo que soube da revolução, encarcerou-o.

Filipe IV de Portugal e III de Espanha

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llllD. João IV ordenou aos imbaixadores que usassem todos os meios possiveis para libertarem o seu irmão. Chegou a pedir ajuda ao papa, sem qualquer êxito.

llllD. Duarte , que não tinha culpa nenhuma, que não intervira na conjura, sofreu as consequências da Restauração. Morreu após oito anos de cativeiro. A corte cobriu-se de luto rigoroso, e embora na época aquela figura tenha suscitado muita simpatia entre os portugueses, a história foi esquecida.

llllApós a Restauração, seguiu-se uma guerra com Espanha na Península Ibérica ( a chamada Guerra da Restauração) e nas colónias, onde Portugal foi assistido pela Inglaterra, França e Suécia (adversários dos espanhóis na Guerra dos Trinta Anos).

Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal

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llllNa conjura de 1641 contra o novo rei, da qual resultou uma severa punição para os seus responsáveis, D. João IV teve o apoio da grande maioria da sociedade portuguesa, o que lhe permitiu criar novos impostos, desvalorizar a moeda e recrutar voluntários para fazer face às necessidades monetárias e humanas de um confronto militar que se adivinhava próximo com a vizinha Espanha.

Moeda Comemorativa da Restauração

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llllD. João IV enviou também diplomatas às principais cortes europeias com o objectivo de conseguir o reconhecimento da independência e de obter apoios financeiros e militares. Sendo necessário justificar que D. João IV não era um rebelde mas sim o legítimo herdeiro do trono, que havia sido usurpado por Filipe II de Espanha.

llllD. João IV assume-se como o herdeiro de Catarina de Bragança, candidata ao trono e afastada por Filipe II em 1580.

Catarina de Bragança

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http://www.kity619.blogspot.com/

llllDas Cortes de 1641, saiu uma nova doutrina que defendia que o poder provinha de Deus através do povo, que, por sua vez, o transferia para o rei. Em caso de usurpação ou tirania, o povo tinha o poder de destituir o rei, precisamente o que aconteceu com Filipe IV.


llllEm 1641 verificaram-se também os primeiros confrontos, saldando-se por uma vitória do exército português na Batalha do Montijo e uma tentativa fracassada dos espanhóis no cerco de Elvas.

Batalha do Montijo

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llllA Espanha estava fortemente mergulhada na Guerra dos Trinta Anos, pelo que foi preciso esperar pelo fim da guerra entre franceses e espanhóis, que só se verificou em 1659, para que os espanhóis pudessem concentrar todas as suas atenções na anulação da Restauração portuguesa.

Guerra dos Trinta Anos

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llllD. João IV pretendendo justificar o seu governo de 15 anos, deixou estas palavras que bem reflectem a maneira digna como exerceu a sua missão: " Tenho por conveniente declarar [...] que me resolvi a restituirme a esta coroa, sem nenhum respeito particular da minha pessoa, senão por livrar os reynos que me pertecem das misérias que lhe via padecer em estranha sojeição e por entender era obrigado a isso em minha consciência, sogeitando-me por esta causa a vida, e trabalhos. "


llllD. João IV jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.



Imagem do Panteão dos Braganças

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Panteao_s_vicente.jpg)

Descendência:


llllPela sua mulher, Luísa de Gusmão: Teodósio, Duque de Bragança (1634-1653) Ana de Bragança (1635) ;Joana de Bragança (1636-1653); Catarina de Bragança (1638-1705), casou com o rei Carlos II de Inglaterra; Manuel de Bragança (1640) ; Afonso VI, Rei de Portugal(1643-1675); Pedro II, Rei de Portugal (1646-1709).


llllDe outra senhora, incógnita, teve D. João outra filha:
Maria de Bragança (1644-1693).


Bibliografia:

* História de Portugal, vol. VII " O Despotismo Iluminado (1750 - 1807), Editorial Verbo.

* Mattoso, José (dir.), História de Portugal, vol.7, " O Estado Novo (1926 - 1974)".

* Medina, João (dir.), História Contemporânea de Portugal, Multilar.

* Serrão, Joel (dir.), Dicionário de História de Portugal, vol. III, Iniciaticas Editoriais.

* Enciclopédia Lello Universal, Vol. 2, Lello & Irmão Editores, Porto,1993.

* Couto, Célia e Rosas, Maria, O Tempo da História. Historia A, 1ª Parte, 11º ano, Porto Editora, Porto, (s/d).

* Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura,Verbo, Lisboa/São Paulo, Edição Séc. XXI.


* http://www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistoria/joao4.html

* http://pt.wikipedia.org/wiki/João_IV_de_Portugal

* http://pt.wikipedia.org/wiki/Luísa_de_Gusmão,_Rainha_de_Portugal

* http://pt.wikipedia.org/wiki/João_IV_de_Portugal

* http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=3767

* http://www.instituto-camoes.pt/CVC/efemerides/2003/12/dezembro01.html

*http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Portugal/Simbolos_Nacionais/BandeiraNacional_Evolucao.htm

* http://www.cunhasimoes.net/cp/Textos/Historia/LivHistoria14.htm

* http://jn.sapo.pt/2006/08/11/dossier/D_Jo_o_IV_recebeu_peti_o_p.html

* http://www.leme.pt/historia/efemerides/0318/

*http://www.ippar.pt/sites_externos/bajuda/htm/catalg/catalog/bodas.htm#n3

* http://revelarlx.cm-lisboa.pt/gca/index.php?id=380

* http://www.mundodacultura.com/historiaportugal/reisdeportugal.htm

Andreia Brissos, 11ºB, Nº 2


Monday, May 22, 2006

 

Biografias de:



Duarte Pacheco Pereira


(Lisboa,? - 1533) navegador, guerreiro e cosmógrafo português, filho de João Pacheco e Isabel Pereira nasceu entre 1443 e 1450 em Lisboa.

O mais antigo dos seus antepassados conhecidos é um dos executores de D. Inês de Castro, Diogo Lopes Pacheco, senhor de Ferreira de Aves. Fugiu para Espanha, voltou no tempo do Mestre de Avis e recuperou todos os seus bens, tornando-se um dos conselheiros do novo monarca. Em 1455 encontrou-se João Pacheco letrado que recebeu uma bolsa de estudo do Rei. Contrariamente à tradição é pouco provável que tenha ido em 1492 a São Jorge da Mina, onde Diogo de Azambuja dirigia a construção da fortaleza.

Apenas se sabe que, em 1488, Bartolomeu Dias, na viagem de retorno do cabo da Boa Esperança, o encontrou gravemente doente na ilha do Príncipe e o trouxe para para Portugal. Em 1490 viveu em Lisboa da pensão real a que o seu título lhe deu direito. Reconhecido geógrafo e cosmógrafo, em 1498 D. Manuel I encarregou-o de uma expedição secreta, organizada com o objectivo de reconhecer as zonas situadas para além da linha de demarcação de Tordesilhas, expedição que teria culminado com o descobrimento do Brasil.



Em 1503 acompanhou os primos Albuquerques à Índia, ficou em Cochim com 150 homens e alguns indianos a guardar a fortaleza onde conseguiu derrotar o Samorim de Calcute que dispunha de 50 000 homens.


Voltou a Lisboa em 1505, foi recebido em grande triunfo.

Em Lisboa e em todo o lado os seus feitos da Índia são conhecidos e um relato dos mesmos foi enviado ao Papa e a outros príncipes da cristandade. Foi como heroi internacional que nesse ano começa a redacção do Esmeraldo De Situ Orbis, redacção que ele interrompeu nos primeiros meses de 1508. Neste ano foi encarregado pelo Rei de dar caça ao corsário francês Mondragon que actuava entre os Açores e a costa portuguesa que atacava as naus vindas da Índia, que encontrou em 1509 no cabo Finisterra, onde o derrotou e capturou.


Em 1511 comandou uma frota enviada em socorro de Tânger, que estava a ser atacada pelos exércitos do Rei de Fez. Casou no ano seguinte com D. Antónia de Albuquerque e recebeu do Rei um dote de 120.000 reais, que lhe seria entregue em fracções, até 1515. Em 1519 foi nomeado capitão e governador de São Jorge da Mina, onde ficou até 1522. Veiu sob prisão para Portugal por ordem de D. João III, por acusação de contrabando de ouro mas ainda hoje não se conhecem realmente os motivos de tal decisão do Rei. Quando foi libertado por ordem do Rei, recebeu 300 cruzados a título de parte de pagamento por jóias que tinha trazido de São Jorge da Mina e havia confiado à Casa da Mina para serem fundidas. Morreu nos primeiros meses de 1533, e pouco depois foi concedida a seu filho pelo Rei, uma pensão anual de 20.000 reais. Mas, como as pensões eram frequentemente pagas com atraso, a mãe e o filho passaram dificuldades que os levou a recorrerem a um empréstimo.

João Fernandes Pacheco fez parte desde jovem da casa de D. João III.

A lenda à volta de Duarte Pacheco Pereira desenvolveu-se após a sua morte. Luís de Camões, n'Os Lusíadas chama-lhe Grão Pacheco Aquiles Lusitano. No século XVII, Jacinto Cordeiro consagra-lhou duas comédias bastante longas em castelhano e Vicente Cerqueira Doce um poema em dez cantos, de que se perdeu o rasto.



Bibliografia:

- Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, volume 14º, editorial verbo, Lisboa;

- Dicionário de História de Portugal (Direcção de Joel Serrão), volume IV, Iniciativas Editoriais, Lisboa;

- História de Portugal, volume III, O século de ouro (1495-1580) Editorial Verbo; História de Portugal (direcção de José Mattoso ) Terceiro Volume, Editorial Estampa.

- http://www.instituto-camoes.pt/CVC/filosofia/ren1.html

- http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Pacheco_Pereira

- http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_jun2003/pag_12.html

- http://www.esec-luisa-gusmao.rcts.pt/departamentos/departamento_matematica/duarte_pacheco_pereira.htm

- http://www.britannica.com/eb/article-9057907

- http://www.tribunadonorte.com.br/especial/br500/f1_n7.htm

- http://www.minerva.uevora.pt/aventuras/brasil/biografias.htm

- http://ruipmartins.tripod.com/naveport.html

- http://www.answers.com/topic/duarte-pacheco-pereira

- http://pokas.blogs.sapo.pt/arquivo/lisboa%20antiga%201.JPG

- http://martinssanches.blogs.sapo.pt/arquivo/paco.jpg

- http://bnd.bn.pt/ed/viagens/brasil/iconografia/homem/descobrimento-do-brasil-p20/y_y_descobrimento-do-brasil-p20_t0.jpg

-http://bnd.bn.pt/ed/viagens/brasil/iconografia/antecedentes/esmeraldo/esmeraldo.jpg

- Dicionário de Literatura, (dir. Jacinto Do Prado Coelho), Academia das Ciências e da Faculdade de Letras de Lisboa,suplemento S/L, Porto Editora.

- Histórias de Portugal (Alfa e H. de P. Joaquim Verissimo Serrão),Verbo, 1978.

- www/CD-Rom:Encarta.





Giovanni Picco della Mirandola






Giovanni Pico della Mirandola(24 de Fevereiro de 1463 – Florença, 17 de Novembro de 1494),foi um erudito,filósofo neoplatônico e humanista do Renascimento Italiano.


Giovanni passou cerca de sete anos a viajar pela Itália e França, estudando nas suas principais faculdades em Ferrara,Pádua e Paris,enquanto se dedicava a aprender latim,grego,hebraico,árabe e sírio.


Após adquirir,nas suas viagens pela Europa,cerca de sessenta manuscritos atribuídos ao escriba judeu Esdras, filho do sumo sacerdote Seraías e autor bíblico de um dos livros históricos de mesmo nome do Antigo Testamento (cfe. mencionado em II Reis 25:18-21),Giovanni veio a interessar-se pelo estudo da Cabala e do Talmud, tendo a ideia de combinar esse conhecimento místico-religioso com a filosofia. O seu principal objectivo era conciliar a religião e filosofia.

Assim como o seu mestre Marcílio Ficino,Giovanni baseava as suas concepções em Platão,principalmente,em oposição à Aristóteles. Contudo Giovanni era em essência um eclético e em muitos aspectos, ele representava uma reacção contra os exageros do humanismo. De acordo com ele, deviamos estudar as fontes hebraicas e talmúdicas,enquanto que as melhores conquistas da escolástica deveriam ser preservadas.


O seu Heptaplus, uma exposição místico-alegórica da criação do mundo de acordo com os sete sentidos bíblicos, segue essa ideia;com explanações de várias passagens dos livros mosaicos, platônicos e aristotélicos.

Já em Roma, no ano de 1486, Giovanni com apenas 23 anos de idade, publicou as suas polémicas 900 teses intituladas "Conclusiones philosophicae,cabalisticae et theologicae",onde ele acreditava ter revelado as bases de todo o conhecimento da humanidade, combinando elementos do neoplatonismo, hermetismo e cabalismo, além de versar sobre lógica, matemática, física. Oferece-se para pagar as despesas de qualquer um que estivesse disposto a ir até Roma e enfrentá-lo em uma discussão pública sobre essas mesmas teses. Neste ano pública o seu trabalho mais conhecido, "De hominis dignitate oratio" (Discurso sobre a Dignidade do Homem), que serve de uma introdução às 900 teses

Entretanto, dessas 900 teses, treze foram consideradas heréticas pela Igreja Católica e Giovanni é proibido de ir adiante com as discussões públicas.Uma comissão de inquérito da Igreja convidou Giovanni para retratar-se, o que ele efectivamente fez,tentando ainda defender as suas treze teses com o opúsculo "Apologia Ioannis Pici Mirandolani,concordiae comitis",mas não obteve sucesso.

Contrafeito com a condenação, decidiu viajar novamente, visitando a França e em seguida retornando à Florença.


No final da sua vida, destruiu os seus trabalhos poéticos e tornou-se um defensor do Cristianismo contra os judeus, muçulmanos e astrólogos.
Morreu jovem em 1494,aos 31 anos,após sucumbir a uma febre,no dia em que Carlos VIII da
França entrou em Florença, após expulsar Piero de Médici.

Giovanni é considerado o primeiro erudito cristão a mesclar elementos da doutrina
cabalística e teologia cristã.

O seu sobrinho,também filósofo e erudito Giovanni Francesco Pico della Mirandola,escreveu uma detalhada biografia de Giovanni em 1496, chamada
"Ioannis Pici Mirandulae Vita".
Na Oratio, Giovanni justifica a importância da busca humana pelo conhecimento numa perspectiva neoplatônica.

Ele afirma que Deus, tendo criado todas as criaturas, foi tomado pelo desejo de gerar uma outra criatura, um ser consciente que pudesse apreciar a criação, mas não havia nenhum lugar disponível na cadeia dos seres, desde os vermes até aos anjos,então Deus criou o homem, que ao contrário dos outros seres, não tinha um lugar específico nessa cadeia. Em lugar disso, o homem era capaz de aprender sobre si mesmo e sobre a natureza, além de poder emular qualquer outra criatura existente. Desta forma, segundo Giovanni, quando o homem filosofa, ele ascende a uma condição angélica e comunga com a Divindade, entretanto, quando ele falha em utilizar o seu intelecto, pode descer à categoria dos vegetais mais primitivos. Giovanni, deste modo, afirma que os filósofos estão entre as criaturas mais dignificadas da criação.


A idéia que o homem pode ascender na cadeia dos seres pelo exercício de suas capacidades intelectuais foi uma profunda garantia de dignidade da existência humana na vida terrestre. A raiz da dignidade reside na sua afirmação que,somente, os seres humanos podem mudar a si mesmos pelo seu livre-arbítrio.

Giovanni observou na história humana que filosofias e instituições estão sempre evoluindo, fazendo da capacidade de auto-transformação do homem a única constante.Em conjunto com a sua crença de que toda a criação constitui um reflexo simbólico da Divindade, a filosofia de Giovanni teve uma profunda influência nas artes, ajudando a elevar o status de escritores, poetas, pintores e escultores, como Leonardo da Vinci e Michelangelo, de um papel de meros artesãos medievais a um ideal renascentista de artistas considerados gênios que persiste até os dias actuais.



Bibliografia:

- História de Portugal, volume III, O século de ouro (1495-1580), Editorial Verbo;

- História de Portugal (direcção de José Mattoso) terceiro volume, Editorial Estampa;

- História da Filosofia, Nicola Abbgnano, volume V, 3ª edição, Editorial Presença.

- http://www.alcott.net/alcott/home/champions/Pico.html

- http://www.filosofico.net/pico.htm

- http://www.comune.mirandola.mo.it/Citta/Storia/Giovanni/a_Pico_masci.jpg

- http://www.newadvent.org/cathen/10352a.htm

- http://www.wsu.edu/~dee/REN/PICO.HTM

- http://www.infoplease.com/ce6/people/A0838961.html

- http://www.nndb.com/people/666/000094384/

- http://www.bartleby.com/65/pi/Picodell.html

- http://www.whitworth.edu/Academic/Department/Core/Classes/CO250/Italy/Data/fr_pico.htm

- http://www.britannica.com/eb/article-9059934

- http://pl.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Pico_della_Mirandola

- http://www.encyclopedia.com/html/P/Picodell.asp

- http://education.yahoo.com/reference/encyclopedia/entry/Picodell

- http://www.globalgeografia.com/europa/italia.jpg

- http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/imagens/253_05.jpg

- http://www.artquotes.net/masters/leonardo-da-vinci/leonardo-drawing.jpg

- http://www.ibiblio.org/expo/vatican.exhibit/exhibit/a-vatican_lib/images/vlib21.jpg


Friday, February 17, 2006

 

Ordem de Cristo


(1:Convento de Cristo, Tomar)
(2:Cruz da Ordem de Cristo)

Nos séculos XII e XIII, a Ordem dos Cavaleiros Templários ajudou os portugueses nas batalhas contra os Mouros "infiéis". Em troca recebeu extensas terras e poder político. Os castelos, igrejas e povoados prosperam sob a sua protecção. Em 1314, o Papa Clemente V foi forçado a suprimir esta rica e poderosa ordem, mas D. Dinis transformou-a na Ordem de Cristo, que herdou as propriedades e previlégios dos Templários.


Os ideais da expansão cristã reacenderam-se no século XV quando o seu Grão-Mestre, Infante D. Henrique, investiu os rendimentos da Ordem na exploração marítima.

A Ordem de Cristo é uma ordem religiosa que não possui graus, templos, ritos, insígnias ou passes.

Não precisa reunir-se, e os seus cavaleiros, conhecem-se sem saber uns dos outros, falam uns com os outros sem o que propriamente se chama linguagem. Costuma-se dizer, porém, que quando se é escudeiro dela não se está ainda nela; quando se é mestre dela já não se lhe pertence.


A entrada para a Ordem de Cristo não se processa por nenhuma iniciação, ou, pelo menos, por nenhuma iniciação que possa ser descrita em palavras. Não se entra para ela por querer ou por ser chamado; nisto esta conforma-se com a fórmula dos mestres: «Quando o discípulo está pronto, o Mestre está pronto também.» E é na palavra «pronto» que está o sentido vário, conforme as ordens e as regras.

Os cavaleiros da ordem de cristo - chamemos-lhes assim - não dependem de ninguém, não obedecem a ninguém, não precisam de ninguém, nem da Fraternidade de que dependem, de que obedecem. Os cavaleiros são entre si iguais naquilo que os torna cavaleiros; entre eles não há diferenças. Eles estão ligados uns aos outros pelo simples laço de serem tais, e assim são irmãos, não são sócios nem associados. São irmãos, digamos assim.

Na Ordem de Cristo não há juramento nem obrigação. A Ordem de Cristo é descendente da ordem dos templários.
Pessoas associadas à Ordem de Cristo: Infante D. Henrique; Vasco da Gama; Dom Guilherme de São José António de Aranha; Fernão Mascarenhas; Pedro Álvares Cabral.
Convento de Cristo .



O Convento da Ordem de Cristo e Castelo dos Templários: Em Tomar, formam um conjunto único no seu género: O Castelo foi fundado em 1160 por Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários em Portugal, e dentro das suas muralhas viveram as primeiras gentes de Tomar. O Convento é constituído por sete claustros e outros edifícios, contém no seu interior notáveis obras de arquitectura. O edifício mais antigo do Convento é a Charola, datada do século XII.



Bibliografia:www.wikipédia.org, www.google.com

 

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Thursday, February 09, 2006

 

Apolo


(1.Estátua de Apolo (2.apolo)
Busto de Apolo)



APOLO

Apolo é um deus que pertence á segunda geração dos Olímpicos, filho de Zeus e de Latona e irmão da deusa Artemis.
Apolo nasceu na ilha Ortígia.

O deus fixou a ilha no centro do mundo grego e deu-lhe o nome de Delos.
Em Delfos, Apolo matou com as suas flechas um dragão chamado Píton, ou então Delfine, encarregado de proteger um velho oráculo de Témis, mas que se entregava a toda a espécie de depredações no país, sujando a água das nascentes e dos rios, assaltando os rebanhos e os cidadãos, devastando a fértil planície de Crissa e assustando as ninfas.
Apolo livrou o país da presença do monstro, mas, em recordação do seu feito ( ou talvez para acalmar a cólera do monstro após a sua morte ), instituiu em sua honra jogos fúnebres, que se chamaram Jogos Píticos, celebrados em Delfos. Apoderou-se depois do oráculo de Témis e consagrou no santuário uma trípode.

A trípode é um dos símbolos de Apolo, e é sentado sobre a trípode que Pitonisa profere os seus oráculos. Os habitantes de Delfos celebraram a vitória do deus e a tomada do santuário por meio de cânticos de triunfo. Eles cantaram pela 1ª vez o Péan que é, na sua essência, um hino em honra de Apolo.

Conta-se que mais tarde, o deus teve ainda de defender o seu oráculo, desta vez contra Héracles.


Apolo era representado como um deus muito belo, de elevada estatura, notável pelos seus longos cabelos negros, de reflexos azulados, como as pétalas da violeta. Também teve numerosos amores, com ninfas e com mortais. Foi assim que ele amou a ninfa Dafne, a filha do deus-rio Peneu, na Tessália.

Este amor fora-lhe inspirado pelo rancor de Eros, irritado com a troça de Apolo que escarnecera dele por se exercitar com o arco (este era na verdade, a arma por excelência de Apolo ). A ninfa não correspondeu aos seus desejos.

Fugiu para a montanha e, como o deus a perseguisse, no momento em que estava prestes a ser alcançada, dirigiu uma súplica a seu pai, para que este a metamorfoseasse e lhe permitisse assim escapar ao abraço do deus. O pai anuiu ao pedido da filha e transformou-a em loureiro (em grego: dafne ), a árvore consagrada a Apolo.


Com a ninfa Cirene foi mais feliz e dela nasceu o semideus Aristeu. Com as musas, cujo culto se ligava ao seu, teve igualmente aventuras: de Talia, atribuiu-se-lhe a paternidade dos Coribantes, que eram divindades que integravam o cortejo de Dionisio. De Urânia ele terá gerado Lino e Orfeu, que outros atribuem a Eagro e à musa Calíope.


Uma das suas aventuras, das mais célebres, é a que se refere ao nascimento de Asclépio, na qual foi vitima da infidelidade de Corónis. Um infortúnio análogo aconteceu-lhe com Marpessa, a filha de Eveno. Apolo amava a jovem, mas ela foi-lhe subtraída por Idas, o filho de Afareu, num carro alado, presente de Poseídon a Idas. Este conduziu a donzela para Messena.

Aí, Idas e Apolo bateram-se mas, uma vez mais, Zeus apartou os contentores. Foi dado a Marpessa o direito de escolher um deles. Decidiu-se pelo mortal receando, diz-se, ser abandonada na sua velhice caso desposasse Apolo.

Com Cassandra, a filha de Príamo, o seu amor não teve melhor sorte. Apolo amava Cassandra e, para a seduzir, prometeu ensinar-lhe a arte da adivinhação. Cassandra recebeu as lições mas, depois de bem instruída, recusou-se-lhe. Apolo vingou-se retirando-lhe o dom de inspirar confiança nas suas profecias. E era por isso que a infeliz Cassandra se esforçava em vão por fazer as profecias certas, mas ninguém a acreditava.

Foi por esta altura que Apolo foi amado por Hécuba, mãe de Cassandra e mulher de Príamo, que lhe deu um filho, Troilo.

Também em Cólofon, na Ásia, Apolo passava por ter um filho da adivinha Manto, o adivinho Mopso, que levou a melhor sobre o adivinho grego Calcas, ou Calcante.

Na Ásia, Apolo teve ainda um filho, chamado Mileto, duma mulher que umas vezes designam de Ária e outras de Acacális ou Ácale.


Na própria Grécia, Apolo era geralmente considerado como o amante de Ftia, o epónimo da região da Tessália assim chamada, e atribuiu-se a esta união o nascimento de três filhos, Doro, Laódoco e Polípetes, mortos por Etolo. Finalmente de Reo ele gerou Ânio, que reinou sobre Delos.


Apolo não limitou os seus amores às mulheres. Amou igualmente alguns jovens.

Os mais célebres são os heróis Jacinto e Ciparisso, cujas mortes ou antes, metamorfoses, atormentaram profundamente o deus. Conta-se que por duas vezes Apolo sofreu uma provação curiosa e teve de se colocar ao serviço dos mortais, feito escravo.




Bibliografia: www.google.com
Andreia Brissos 10-b nº 2


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